sábado, 28 de novembro de 2009

TEMPESTADE DE IDÉIAS


Eu respeito a língua portuguesa; sei que um texto deve ter começo, meio e fim, deve ter coerência e coesão e mais um punhado de coisas, entretanto, estou a fim de desabafar, misturar pensamentos (tempestade de idéias).
Vou começar falando de algo que sempre observei e nos últimos dias tem intensificado ao meu redor. Trata-se das pessoas que gostam de você, da sua presença, desde que você concorde com elas em tudo, ou seja compactua com atitudes que muitas vezes está nítido que vai contra a palavra de Deus.
Sabe aquela amiga que você sabe que se ela continuar agindo de “tal” forma vai destruir a família, mas para ser queridinha dela, para não criar situações embaraçosas, você deixa pra lá, jamais ousa exortá-la, ou quem sabe confrontá-la se necessário?
Já viu pessoas “maduras” agir como adolescentes para serem amigas deles e aceitas pelos mesmos? Geralmente são pessoas carentes que precisam da aceitação, elogio para estarem “felizes”? O pior de tudo é que mesmo tendo a função de ensiná-los, faz vista grossa para atitudes que merecia um conselho ou algo mais?
É ridículo presenciar líderes, obreiros se portar com meninice para “se garantir” ser queridinho(a), sabe, usa de esforço próprio e maquia a realidade?
É lamentável que pessoas que deviam ser exemplo no trato, no amor , na responsabilidade, no exemplo....agie de igual para igual com crianças e adolescentes e jovens visando a simpatia dos mesmos.
Qual o problema nisso?
O problema é que há gerações doentes, vivendo um evangelho superficial, sem responsabilidade, deixando a fé...porque o evangelho fácil não cria estrutura resistente capaz de suportar os ventos fortes da vida.
E ainda, quando alguém busca ir além da superficialidade, este é chamado de “crente demais”.
É muito bom ser amado e ser aceito, mas sabemos que quando levamos as pessoas a rever seus conceitos, confrontamos suas motivações, nem sempre somos bem vistos por todos...
O apóstolo Paulo soube muito bem disso e nos dá uma lição através da carta aos coríntios 12.15 onde afirma: "Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado."
Não devemos considerar negativo quando somos considerados “sérios demais”, “crentes demais”, (desde que não sejamos legalistas), devemos nos alegrar, pois para compactuar coma sensualidade, com o pecado, já tem a mídia, a sociedade secular. Nós fomos chamados para fazer diferença, ensinar o que está na Bíblia e não para colecionar ‘amiguinhos” sendo permissivos.
Não é errado ter muitos e bons amigos, eu sou grata a Deus porque o calor da amizade nunca me faltou, todavia, há diferença entre amizades seladas na justiça, no amor, na verdade e na sinceridade daquelas rodinhas de festança, de descontração momentâneas, de sorrisos forjados, de vista grossa para o erro...
Eu considero que é "Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir a canção do insensato" (Eclesiastes 7:5). O amigo verdadeiro nos corrige, e a pessoa sábia procura ter amigos com coragem e convicção para a repreender quando for necessário. Por outro lado, o insensato evita pessoas que corrigem e criticam, procurando aprovação acima de sabedoria. "O escarnecedor não ama àquele que o repreende, nem se chegará para os sábios... O coração sábio procura o conhecimento, mas a boca dos insensatos se apascenta de estultícia" (Provérbios 15:12,14). Ninguém gosta de ser corrigido, mas todos nós precisamos de amigos que nos amam tanto que mostram os nossos erros: "Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos" (Provérbios 27:5-6).
BEM, agora eu vou mudar de assunto, vou escrever algumas caracerísticas de pessoas, especialmente mulheres fúteis...mas para que até eu mesma não me canse, vou postar no outro blog hehe, http://www.mulher-unica.blogspot.com/.

1 comentários:

Deividh de Sá disse...

Brilhante, é exatamente isto que tem acontecido em nossa sociedade e - infelizmente - no meio evangélico. Muitas vezes uma boa exortação é trocada por um "tudo bem" e um tapinha nas costas. Mas afinal, com é a intenção desses que sempre querem apresentar um ar de bonzinho? Com certeza, não é uma ação baseada numa amizade verdadeira, em amor ou respeito... pra mim é orgulho, apenas isso... Ou seja, "não confronto, pois posso sujar minha imagem, deixaram de gostar de mim", isto é, "não exorto", pois estou pensando somente em mim. Já pensou João Batista? Ao invés de dizer: "Arrependam-se raças de víboras" falasse: "Tudo bem, acontece..."
Cleo, brilhante visão esta sua. Deus tem lhe usado grandemente.Para mim você é um exemplo de intrepidez, de coragem com as coisas do Senhor...