sábado, 21 de janeiro de 2012

Quantas Vezes Precisamos de um "Gregório de Falco" Nas Nossas Vidas!

Hoje eu li um post no blog “Eu, eu mesma e Iracema” e me dei conta de como em várias situações me  acovardei, quantas vezes tentei pegar o meu bote,qualquer coisa, e fugir...
Inúmeras vezes tentei fugir das responsabilidades do casamento, da igreja, com Deus,do trabalho, com pessoas...
Também refleti que foram muitas vezes que fui salva por um “Gregório de Falco”! Isso mesmo, me lembro de muitas vezes que eu pensei que fugir, sair da linha de frente em situações difíceis seria a solução para mim, porém, fui confrontada com a ousadia de alguém, que assim como Gregório, me fez voltar e lutar...

Ainda pensei: como precisamos de “Gregório de Falco” nas nossas igrejas, que confrontam os que estão naufragando e nem percebem o que está acontecendo!
Precisamos de pessoas sérias que confrontam o pecado...que confrontam os “Frsncescos Schettino”!
Há pessoas deixando o primeiro amor, abandonando ministérios, naufragando nas águas escuras do mundo...alguns faltam lhes amor, mas há sem dúvidas, aqueles que precisam mais que amor, precisam de um “Gregório de Falco” dirigido por Deus para confrontá-los...
Do mesmo modo que o profeta Natã confrontou Davi: “DEPOIS DE TER FICADO observando Bate-Seba, uma bela mulher, casada, no terraço de sua casa numa noite, o rei Davi cometeu um lamentável pecado, por tê-la como se fosse sua esposa. Na tentativa de esconder esta ação má, ele, por fim, planejou o assassinato de seu marido, Urias o heteu. — 2 Sam. 11:3-24
Nosso versículo chave indica que Davi logo em seguida tomou Bate-Seba como esposa e após isso ela teve um filho. Devido ao desgosto de Deus pela conduta de Davi, Ele enviou o profeta Natã para reprovar o rei.
Natã mencionou uma parábola na qual um homem rico havia se apossado de algo que pertencia a um homem pobre. Ao ouvir falar das ações do homem rico Davi ficou bastante aborrecido e disse que esta má ação certamente devia ser castigada. — 2 Sam. 12:2-6
DE FORMA BEM APROPRIADA, NATÃ ALCANÇOU O OBJETIVO DA LIÇÃO DIZENDO A DAVI: “TU ÉS ESTE HOMEM.” — V. 7
Como porta-voz de Deus, Natã, ao condenar Davi, citou muitas bênçãos divinas que o rei havia recebido, mas também apontou diversos atos pecaminosos que este havia cometido apesar da bondade de Deus para com ele. (vv. 8, 9) Adicionalmente, a retribuição divina foi dada contra o rei pelo seu grosseiro delito. Davi então reconheceu seu pecado, se arrependeu, e recebeu perdão. (Sal. 32:1-4) Embora a vida de Davi tenha sido poupada, o filho, que nasceu de sua união ilícita com a esposa de Urias, foi atingido por uma enfermidade e consequentemente morreu. — 2 Sam. 12:13-18...”( retirado de Estudos Internacionais da Bíblia).
Percebemos que o rei Davi só caiu em si sobre o pecado que havia cometido após ser confrontado pelo profeta Natã...
Do  mesmo modo,Francesco, o capitão do Costa Concordia, só voltou para o navio, de onde não devia ter saído, após ser repreendido duramente por Gregório de Falco...
E aí, será que não tem alguém a nossa volta que precisa ser acordado do seu sono? Conscientizado da sua insensatez? 


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A Teoria Dos Amigos de Jó

Eu me recuso a ser como os amigos de Jó.
Segundo a Bíblia, Jó era um homem sincero, reto, temente a Deus e desviava-se do mal.
Porém, Deus permitiu que Jó fosse provado, perdendo seus bens, seus filhos e sua plena saúde.
Como eu e você, Jó tinha seus amigos que foram consola-lo.
“Ouvindo, pois, três amigos de Jó todo esse mal que lhe havia sucedido, vieram, cada um do seu lugar: Elifaz o temanita, Bildade o suíta e Zofar o naamatita; pois tinham combinado para virem condoer-se dele e consolá-lo. E, levantando de longe os olhos e não o reconhecendo, choraram em alta voz; e, rasgando cada um o seu manto, lançaram pó para o ar sobre as suas cabeças. E ficaram sentados com ele na terra sete dias e sete noites; e nenhum deles lhe dizia palavra alguma, pois viam que a dor era muito grande” (Jó 2:11-13).
Até aí tudo bem, é bom receber apoio em momentos de lutas, porém, o que aconteceu na sequência foi que os amigos de Jó  começaram a julgá-lo procurando pecado que ele tivesse cometido que justificasse seu sofrimento.
Veja o que Elifaz diz:
 “Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus corrige; não desprezes, pois, a correção do Todo-Poderoso... Eis que isso já o havemos inquirido, e assim o é; ouve-o, e conhece-o para teu bem” (Jó 5:17, 27).
Elifaz não compreendeu que Jó estava sendo provado e NÃO corrigido por Deus; desse modo, os amigos de Jó passaram a julgá-lo e procurar nele algum pecado que justificasse o sofrimento.
A cultura dos AMIGOS DE JÓ, se reproduz nos dias de hoje no meio cristão, quando vemos algum irmão em situação adversa : “ se alguém cai, dizemos: foi o pecado! Se alguém empobrece, declaramos: é amaldiçoado. Se alguém adoece, proferimos: é porque não tem fé. Se alguém não consegue vencer numa área da vida, julgamos: é demônio”.
Algumas pessoas compreendem que prosperidade material, ministerial é sinônimo de santidade, de estar bem com Deus, assim como, dificuldade financeira, doença, é sempre maldição e sinônimo de estar mal com Deus.
Não me refiro aqui às consequências naturalmente das nossas escolhas, atitudes...pois a Bíblia diz que colhemos o que plantamos. Por exemplo: se eu avançar o sinal vermelho e bater o carro, sofrerei as consequências da minha atitude errada. Ao furar o sinal, fiz uso do meu livre arbítrio e sofrerei as consequências pela minha decisão e não porque Deus está me castigando, pesando a mão como ouvimos por aí.
Ao contemplarmos alguém sofrendo enfermo, ou dificuldades financeiras entre outras, que possamos orar, se percebemos que é consequência de alguma decisão errada e conselhos forem pedidos, podemos até dar nossa opinião, com clareza, sabedoria de Deus, buscando amenizar o impacto de alguma decisão errada...entretanto devemos no guardar de emitir pareceres a respeito do julgamento, correção, ou provação  oriundo da parte de Deus, e jamais aplicar “A TEORIA DOS AMIGOS DE JÓ”.
Pode ser que as provações nossa ou de algum irmão , seja apenas Deus se revelando a nós, o que é BENÇÃO E NÃO MALDIÇÃO e no final poderemos afirmar como Jó:
Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos ( Jó 42:5).

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Bruna Karla - Sou humano