domingo, 30 de maio de 2010

Eu Cresci Na Dependência do Senhor - Estou Na Terceira Estação!

“ Isto te será por sinal: este ano se comerá o que espontaneamente nascer E NO SEGUNDO ANO o que daí proceder; MAS NO TERCEIRO ANO, Porém, semeai e colhei, plantai vinhas e comei os seus frutos”( Isaías 37.30).

Assim é a vida cristã, dividida em três etapas, ou seja, em três estações (anos simbolicamente) conforme o texto bíblico em apreço.

A PRIMEIRA ESTAÇÃO:

A primeira estação da minha vida cristã iniciou-se no final da minha adolescência.

Nesta estação eu era focada em mim mesma (no meu EGO), me alimentava do que recebia dos outros, como um nenê recém – nascido me alimentava daquilo que recebia dos outros.

Muitas vezes recebi alimentos nutritivos, outras nem tanto...mas como qualquer bebê, não me esforçava muito para buscar alimentos mais consistentes.

A SEGUNDA ESTAÇÃO:

Continuei me alimentando do que procedeu da primeira estação, porém, um pouco mais seletiva.

Comecei aos poucos examinar as profecias, buscar alimentos mais consistentes (curso para casais, literaturas, outros estudos...)

Embora ainda centrada nas minhas necessidades, comecei a me preocupar com outras pessoas, com seus problemas...

Nesta estação percebi que havia muito o que comer, entretanto, era preciso esforço para me apropriar dos alimentos.

A TERCEIRA ESTAÇÃO

Finalmente cheguei a terceira estação, tempo de “SEMEAR E COLHER, plantar vinhas e comer os seus frutos”.

Nesta estação não dá mais para ficar esperando passivamente que os outros cuidem de mim. Tenho que semear e colher para me alimentar.

ALGUNS REQUISITOS DA TERCEIRA ESTAÇÃO

1- Nem o pastor nem outras pessoas nos alimentarão da mesma forma que fizeram nas duas primeiras estações.

2- Somos incumbidos de “plantar vinhas” e produzir mais frutos do que podemos consumir, de tal forma que possamos DAR a outros.

Nesta estação nos alimentamos do fruto, porém, o enfoque são os outros e não nós mesmos.

3- Se recusarmos a semear e colher, morreremos de fome (podemos até abandonar a fé); ou ainda, poderemos nos tornar mendigos na mesa de banquete dos outros.

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DOS MENDIGOS ESPIRITUAIS:

- vão de mesa em mesa mendigar pão;

- reclamam dos que alimentaram previamente e não satisfizeram todas suas necessidades;

- eles dirão que você ou determinada pessoa é a resposta de Deus para a vida deles;

- após algum tempo a sua mesa, eles te abandonarão, haja vista que você não supriu as necessidades deles.

Mas voltando a minha vida, não sou mendiga, não vou retroceder, então, MÃOS A OBRA!

Estar na terceira estação não significa que não precisamos ser abençoados pelos ensinos de outros, mas para ser abençoados, precisamos abençoar outros...

Não nos alimentamos mais de qualquer alimento;

NA TERCEIRA ESTAÇÃO reconhecemos que fomos chamados para DAR da abundância que temos recebidos ( Mateus 10.8; Lucas 6.38).

É IMPORTANTE saber que fomos chamados de acordo com o PROPÓSITO DELE (Romanos 8.28).

Só podemos dar daquilo que temos...

Há alguns anos fui convidada para ministrar na Escola Dominical na classe de crianças, depois de adolescentes...

Mas uma situação que realmente me fez avaliar em qual estação me encontrava ocorreu há mais de 3 anos quando o nosso pastor ( Antônio B. Maia) nos recomendou (eu e meu esposo) este para ser Gideão e eu auxiliar na terceira maior organização do mundo “O Gideões Internacionais”.

Convivendo com um grupo composto por diversas denominações cristãs, porém, com o mesmo objetivo, contextualizamos o “plantar vinhas e colher”...

As reuniões de oração semanais nos fortalece e no fundamenta na fé...

Quinta- feira, 27-05 reabastecemos com novos testamentos as clínicas de um bairro leste da cidade, bem como um posto de saúde, e dois hospitais. Cada semana é uma determinada área da Cidade que é abastecida...

Este é apenas um exemplo do chamado característico do “IDE” de Jesus...

Mas a maior característica tanto do chamado para a obra quanto da terceira estação é a DEPENDÊNCIA EXCLUSIVA DE DEUS.

Isso mesmo, o que importa é agradarmos a Deus e para tanto, precisamos ser totalmente DEPENDENTE DELE.


terça-feira, 25 de maio de 2010

Conselhos Para Casamento???

O cristão norte americano William Lane Craing, Ph.D em filosofia ,teologia e historiador, bem como autor e conferencista, lista alguns conselhos para o casamento, os quais reproduzirei aqui.

Trata-se de conselhos práticos, sendo que alguns desses, eu e meu esposo aplicamos no nosso casamento que hoje comemora-se BODAS DE BRONZE.

Compactuo que o casamento pode ser representado por dois rios que se encontram, cada um trazendo sua bagagem, “sujeiras”, defeitos. Leva algum tempo para que a turbulência se acalme, a espuma leve a sujeira para a superfície e seja lançada fora.....aí os rios se tornam um e segue seu percurso....

Um rapaz preste a se casar pede um conselho ao Dr Craing:


O casamento está em um futuro próximo, e eu gostaria de lhe pedir algum conselho antes disso acontecer. Podemos evitar erros? Seria útil encontrar-se com um pastor para um aconselhamento pré-marital? Que dicas úteis você poderia dar de uma perspectiva cristã ou de sua própria experiência?


Resposta


Jan e eu acabamos de voltar do Texas, onde eu tive o privilégio de casar nosso filho Johne sua noiva Christine, então sua pergunta parece bastante apropriada para este momento! Jane eu somos mais que feliz em dar conselhos quando pedidos, então deixe-me compartilhar alguns pensamentos que espero que serão úteis para você.

Quando eu me casei, eu pensei que os inevitáveis ajustes que todos diziam esperar eram basicamente trivialidades, como uma pessoa apertar o tubo de pasta dental no meio e a outra pessoa apertá-lo no final, ou uma pessoa ser ordeira e asseada e a outra pessoa deixar roupas sujas fora de lugar, e assim por diante. Esses tipos de ajustes são o assunto das piadas. Eu não tinha idéia de que os verdadeiros ajustes no casamento fossem muito mais sérios e profundos.

Os verdadeiros ajustes no casamento se originam do profundo quebrantamento que todos nós trazemos para o relacionamento. Mesmo o mais saudável psicologicamente de nós traz para o casamento um resíduo de experiências desde a infância que nos deixou com cicatrizes em diferentes formas e em diferentes graus: falta de auto-estima, insensibilidade, complexo de inferioridade, impulsividade, desconfiança, insegurança, temperamento, e assim por diante. Com tantas pessoas agora vindas de lares quebrados e famílias disfuncionais, esses tipos de problemas serão ainda mais abundantes entre os recém-casados de hoje.

Eu ouvi o casamento ser comparado a dois grandes rios que, em algum ponto, se encontram. No seu local de encontro, haverá turbulência e águas espumosas por algum tempo.Mas, tempo depois, rio abaixo, os rios se tornam realmente um e fluem suavemente eu seu curso. Essa comparação é apropriada. Pode levar de cinco a oito anos para trabalhar na fase de ajustes antes de atingir um relacionamento pacífico e harmonioso. Eu não quero desencorajar vocês, mas sim abrir seus olhos para o que está pela frente para que, quando aquilo chegar,vocês não desistam, mas digam um para o outro, “Nós podemos, com a ajuda de Deus, superar isso para encontrar o casamento que Deus quer que tenhamos!” Os primeiros anos do casamento, que no retrato de Hollywood deveriam ser idílicos, são — se você lidar com eles corretamente — geralmente os piores, e os últimos anos são os melhores.

Então, que conselhos eu posso lhes dar para ajudar-lhes a passar com sucesso por aquela

fase para um relacionamento feliz e saudável?

Deixe-me mencionar alguns pontos:

1. Determinem que não haverá divórcio. Lembrem-se de que, de acordo com as

Escrituras, Deus odeia o divórcio. É um pecado e, portanto, deve ser evitado a todo custo. Portanto, não importa o quão difíceis as coisas fiquem, nenhum de vocês vai desistir. Vocês vão superar isso. Vocês vão fazer o necessário para resolver seus problemas. Individualmente, você será o homem de Deus ou a mulher de Deus que foi chamado para ser, independentemente do que seu cônjuge faz. Você vai decidir buscar a santidade em vez da felicidade (embora você saiba que a santidade é na verdade o segredo para a felicidade!) e, assim, vai suportar a dor em vez de tentar sair pelo caminho mais fácil. Ironicamente, ao escolher o caminho mais difícil do compromisso permanente, você aumenta grandemente as chances de construir um relacionamento feliz porque você vai fornecer o tipo de segurança para seu cônjuge que permite que o amor floresça.

2. Demore a ter filhos. Os primeiros anos do casamento são difíceis o suficiente por si só

sem que seja introduzida a complicação das crianças. Uma vez que as crianças chegam, a atenção da esposa é necessariamente desviada, e um enorme estresse vem sobre vocês dois. Passem os primeiros anos do casamento conhecendo um ao outro, resolvendo seus problemas,se divertindo juntos, e desfrutando aquele íntimo relacionamento de amor só vocês dois. Jan e eu esperamos dez anos antes de ter nossa primeira criança Charity, o que me permitiu concluir minha graduação, colocar os pés no chão financeiramente, estabelecer algumas raízes, e desfrutar e construir nosso relacionamento de amor até estarmos realmente prontos para assumir as responsabilidades da paternidade. A reserva aqui é que, se a esposa quer desesperadamente ter filhos agora, então o marido deve consentir com seu desejo de ser mãe, em vez de negar isso a ela. O veredicto dela deve ser decisivo. Mas se vocês puderem concordar em esperar, as coisas provavelmente serão mais fáceis.

3. Confronte os problemas honestamente.

Quando nós encontramos um jovem casal, Jan muitas vezes os chocará comentando, “Bem, espero que vocês estejam brigando bastante!”(Eles geralmente estão.) Brigar com seu cônjuge é tão emocionalmente estressante e doloroso,porém é o meio necessário como os problemas são resolvidos e vocês se tornam um. O casal que está em verdadeiro perigo não é aquele que está brigando, mas aquele que não está confrontando. A fim de evitar a dor, é mais fácil varrer as coisas para baixo do tapete e tentar esquecê-las.

Mas, assim, os problemas não são resolvidos, e a amargura e o ressentimento podem começar a crescer até que o casamento fique envenenado. Não deixem isso acontecer. Reúnam sua coragem, decidam suportar a dor e confrontem seus problemas abertamente. Agora, por favor, entendam que quando eu falo de “brigar”, não estou falando de violência física e abuso. Estou falando em discutir. E, quando vocês discutirem, devem exercitar o autocontrole para que briguem justamente. Nunca chame seu cônjuge de ‘nomes’ nem diga coisas preparadas para ferir, coisas de que você mais tarde se arrependerá. Isso é inconsistente com o amor.

Em vez disso tenha em mente, mesmo no calor de uma discussão, que o propósito da discussão é resolver o problema, não machucar a outra pessoa com comentários ácidos. Sempre perguntem a si mesmos, “Como podemos resolver isso?”, em vez de como podem ganhar a discussão. Você ganha resolvendo o problema e saindo de uma discussão com um parceiro que ama você e que não foi emocionalmente ferido por seus comentários ofensivos.

4. Busquem aconselhamento marital. Um excelente conselheiro pode ver coisas em vocês para as quais vocês simplesmente estão cegos e nem percebem em si mesmos. Isso pode ser muito desvendador!

Ele pode ajudá-los como casal a adotar estratégias para construir seu relacionamento, resolvendo problemas e lidando com suas crianças. Nunca tenha vergonha de buscar aconselhamento. Pelo contrário, isso mostra ao seu cônjuge como você é serio sobre construir seu relacionamento e como você está pronto para se humilhar e mudar se necessário. Tendo dito isso, eu lhe aviso contra conselheiros pobres. Se seu conselheiro não está revelando uma percepção penetrante sobre você e seu cônjuge, se as sessões são apenas um remoer sem proveito, saia e encontre outro conselheiro. Pergunte ao redor para descobrir quem em sua área é realmente bom, e não desperdice tempo e dinheiro em um conselheiro pobre.

5. Dêem passos para construir intimidade em seu relacionamento.

Esposas:

Vocês precisam perceber que a necessidade número 1 do seu marido no casamento é, o que ele mais quer de você: sexo! Sim, sexo freqüente e apaixonado! Se você fizer isso, realmente vai ter um marido feliz. Infelizmente, aqui nós enfrentamos uma dessas enormes desconexões entre o homem e a mulher (você sabe, aquela coisa de Vênus e Marte).

Um homem encontra a intimidade com a mulher que ele ama através do ato sexual; mas uma mulher vê a intimidade como um pré-requisito para o ato sexual. Então, se você está sentindo uma distância emocional de seu esposo, o que você deve fazer?

Você parece estar em um impasse. Se vocês se encontrarem nessa situação, então meu conselho é que é a esposa que deve ceder e ser aberta aos avanços de seu marido. Do contrário, o que você está fazendo é usar o sexo como uma arma: dizendo, na verdade, “Primeiro, você satisfaz minhas necessidades emocionais ou eu lhe negarei o sexo.” Isso é manipulador e não amoroso. Algum tempo depois de fazer sexo, você pode levantar com ele os problemas que você acha que têm criado um distanciamento emocional entre vocês e buscar resolvê-los.

Maridos:

Na sua parte, vocês precisam lembrar o que vocês estão pedindo que sua

esposa faça ao deixar que você tenha uma relação sexual com ela: você está literalmente pedindo que ela deixe você entrar em seu corpo. É difícil imaginar um ato que mostre tanta vulnerabilidade e rendição do que esse. Portanto, você precisa fazer tudo o que puder para construir um relacionamento de intimidade e confiança que a ajude a ceder a você alegremente. Então, como você faz isso? Romance? Claro; mas aqui encontramos outra enorme desconexão. Quando eu, como homem, penso em romance, eu penso em um jantar à luz de velas, música suave, uma caminha na praia ao luar. Mas para minha esposa essas coisas são apenas externas. Nenhuma dessas coisas é para ela o coração do romance. Para ela, o coração do romance é: conversar com ela! Sim, apenas tomar um tempo para conversar com ela e, assim, conectar-se em um nível emocional. Isso significa separar, digamos, meia hora por dia apenas para conversar com ela. O problema é, isso pode por si só tornar-se apenas mais uma coisa para fazer, mais uma coisa externa. O que é chave é que, durante esse tempo, vocês se conhecem emocionalmente.


O que eu aprendi é que o casamento na verdade se trata de ser, não fazer. Vocês podem estar fazendo todas as coisas certas prescritas nos livros sobre casamento e ainda assim não estar “sendo” unidos. O que é “ser”? É derrubar as barreiras invisíveis de defesa que cada um de nós constrói ao seu redor para se evitar se machucar. Significa ter limites permeáveis para o seu cônjuge. Menos metaforicamente, significa vulnerabilidade e transparência em relação ao outro. Relacionar-se assim ao seu cônjuge constrói uma conexão emocional que alimenta a intimidade.

Então, como podemos saber, considerando nossos pontos-cegos e nossa tendência ao auto-engano e racionalização, se estamos apenas “fazendo” em vez de “sendo”? Bem, para começar, seu cônjuge pode lhe dizer! Mas um termômetro que você pode usar para medir isso por si mesmo é explorar seus sentimentos e ver se você sente ressentimento por todo o esforço que você está investindo em seu casamento. Se você percebe sentimentos de ressentimento, isso é um claro sinal de que você está apenas fazendo em vez de sendo.


Os Dois: Talvez o maior inimigo de um casamento de sucesso é a “separação progressiva.” Isso quer dizer, eventualmente vocês começam a conduzir duas vidas separadas e, assim, a ficar mais e mais afastados. Isso é especialmente perigoso se a esposa tem uma carreira independente do seu marido. Vocês simplesmente começam a viver em mundos diferentes. Embora isso seja politicamente incorreto, eu então encorajaria sua esposa a não buscar uma carreira independente, mas a ser uma dona de casa ou ser sua parceira em uma causa comum. Isso lhes dará muito mais de suas vidas para compartilha do que se estivessem seguindo trajetórias independentes.

Eu espero que não tenha sobrecarregado vocês, Zareen, mas você pediu!

Eu desejo avocê e sua futura esposa um maravilhoso e Cristocêntrico casamento que seja grandemente usado por Deus na extensão de seu Reino!

Por William Lane Craig © Reasonable Faith Website:re aso nablefait h.o rg

Traduzido por www.voltemosaoevangelho.com

terça-feira, 18 de maio de 2010

MEDO, PREOCUPAÇÃO, TEMOR,CLAMOR E GRATIDÃO FAZEM PARTE DA MINHA VIDA

EU TENHO MEDO:

Tenho medo dos pregadores que só pregam amor e esquece de falar do pecado e do juízo...

Tenho medo do engano, pois verdade e engano são parecidos...

Tenho medo daqueles que “curam superficialmente as feridas do povo”...

Tenho medo da mistura do santo com o profano...

Tenho medo dos que usam máscaras...

Tenho medo de pessoas dissimuladas que se escondem atrás de um titulo ministerial...

EU ME PREOCUPO:

Quando se examina o profeta e não a profecia...

Quando as máscaras escondem a traição e o engano...

Quando se fala de amor em plena traição...

Quando o nome de Deus é profanado...

Quando o ego é idolatrado...

EU TEMO:

Quando tenho que amar os traidores...

Quando sei que não posso tomar as dores de uma amiga(o) que se tornou irmã(ao).

Quando sou tentada a querer justiça...

Quando mesmo sabendo que o perdão é um mandamento, me parece tão difícil perdoar...

Eu temo não ser serva fiel...

EU CLAMO:

Misericórdia Senhor!


Eu sou grata ao meu Deus pelas suas misericórdias que se renovam a cada manhã!

domingo, 16 de maio de 2010

Por Tim Charllies - Desintoxocação Sexual (parte 6)

LIBERDADE

Eu sei das suas lutas porque, há poucos anos, elas eram as minhas lutas. Não muito tempo atrás, eu era um jovem, lutando (e, algumas vezes, não lutando) contra a luxúria, pornografia e todo o resto. Houve um tempo em que isto me cortejava e me seduza, e me levava cativo. E, ainda assim, hoje posso dizer que a pornografia, no mínimo, não me interessa. Deus me libertou do desejo de usufruir dela. Posso entender suas lutas e também te asseguro que é possível encontrar liberdade.

Houve algumas passagens das Escrituras que foram fundamentais para meu entendimento do sexo quando eu era um jovem considerando o casamento, e quando eu era um jovem recém-casado. Elas foram instrumentais em minha determinação de não sucumbir à tentação da pornografia.

A primeira delas é uma das minhas passagens favoritas da Bíblia. Provérbios 5.18-19 diz: “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias”. Eu amo a doçura dessa passagem. Ela chama um homem a encontrar alegria, satisfação e intimidade na esposa que Deus lhe deu. O chama a relembrar o deleite que ele tinha nos dias em que ele e sua noiva eram inocentes e recém-casados, o chama a viver esse deleite. Ele não tem o direito de ir a outro lugar, nenhum direito de “beber de outra cisterna”, para usar a terminologia de Salomão. E por que ele iria querer isso? O verso celebra o dom do sexo e a exclusividade dele.

Quando você se casar você saberá que Deus te providenciou a mulher da sua juventude. Você deve estar intoxicado por seu amor, e não por seu corpo, ou pelo coração de outra mulher, ou por uma série infinita de mulheres. Toda vez que você vê pornografia, toda vez que você se entrega à luxúria, está diminuindo sua capacidade de se intoxicar com o amor dela, de encontrar sua alegria e satisfação nela.

Apenas alguns versos após essa passagem, estão essas palavras sóbrias: “Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do SENHOR, e ele considera todas as suas veredas. Quanto ao perverso, as suas iniquidades o prenderão, e com as cordas do seu pecado será detido. Ele morrerá pela falta de disciplina, e, pela sua muita loucura, perdido, cambaleia” (Pv 5.21-23). Homens que se recusam a se intoxicarem com o amor de suas esposas, homens que encontram prazer nos corpos (ou imagens de corpos) de outras mulheres, estão cometendo atos de grande loucura. Sua loucura, sua falta de disciplina, sua falta de preocupação com o pecado, os leva aos caminhos da morte. Existe consequência para seu pecado. Quando você peca antes do casamento, você leva ao casamento todos os tipos de bagagens – todos os tipos de história sexual que impactam você e o seu relacionamento com sua esposa.

Você pode ter dezoito ou vinte anos e pensar que ver agora pornografia ocasionalmente, ver imagens que alimentam sua masturbação, não terá consequências. Você está errado. Mesmo agora você está pecando contra Deus e contra sua esposa ou futura esposa. Você está acumulando pecados, que tornarão mais difícil que você seja um líder efetivo e um amante efetivo. Você está zombando da graça de Deus.

Outro verso, e, eu sei, um verso um pouco estranho, é Gênesis 26.8. Você lembra que Isaque, como seu pai, viajou para outra terra e temeu por sua vida. Como um covarde, negou sua esposa ao invés de arriscar a vida. Porém, Abimeleque olhou por uma janela e “viu que Isaque acariciava a Rebeca, sua mulher”. A palavra “acariciar” obviamente é difícil de traduzir, e as versões da Bíblia a adaptam de maneiras um pouco diferentes. Quando eu era jovem, li um comentário que dizia, corretamente, que ela poderia ser traduzida como brincando. Abimeleque olhou pela janela e viu Isaque e Rebeca fazendo algo que o fez perceber que eles claramente não eram irmão e irmã; ainda assim, ele conhecia o caráter de Isaque bem o bastante para não acusá-lo de algo imoral. Isaque e Rebeca estavam brincando, estavam flertando, indubitavelmente apenas desfrutando de um amor jovem (embora, talvez, em um local inapropriado). De alguma forma, isso expressou o tipo de liberdade que eu queria ter com minha esposa. Liberdade e abertura que eu sabia que não poderia ter se estivéssemos pecando sexualmente um contra o outro.

O terceiro verso é 1 Pedro 3.7, que ordena: “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações”. Aqui, eu percebi que meu relacionamento com minha esposa tinha uma grande importância espiritual. Se eu não estou tratando dignamente minha esposa, minhas próprias orações (não as dela!) serão interrompidas. Como o líder de minha casa, eu preciso continuar crescendo espiritualmente e, para fazer isso, preciso ser fiel em oração. Somente posso fazer isso, aprendi, se eu tratar minha esposa como ela merece ser tratada. Se eu me entregar à luxúria, à pornografia e a outros tipos de pecado sexual, estaria devastando minha família. Eu não seria o único a sofrer. Como eu poderia trazer esse tipo de dor e devastação sobre as pessoas que mais amo?

A passagem final foi 1 Timóteo 5.1,2, que diz: “Não repreendas ao homem idoso; antes, exorta-o como a pai; aos moços, como a irmãos; às mulheres idosas, como a mães; às moças, como a irmãs, com toda a pureza”. Vejo aqui a conexão entre as mulheres da pornografia, e o mandamento de Deus para que eu trate todas as moças como irmãs. Como eu poderia fazer isso se as desejava no computador? E como eu poderia observar anonimamente jovens no computador e, depois, presumir que seria capaz de desligar essa luxúria e tratar as outras garotas em minha vida como irmãs? Ceder à luxúria em uma área impactaria todas as outras áreas. Deus me ordenou a ver jovens mulheres não como objetos sexuais, mas como irmãs. Eu tenho de tratá-las com toda pureza, em meu coração, em minha mente, em minha vida.

Esses versos, embora possam formar uma coleção meio eclética, me desafiaram profundamente e reajustaram minha mente. Eu os memorizei, ponderei sobre eles, relembrei-os em minha mente, vivi por eles. E algum desejo de seguir à lascívia se perdeu. Eu sabia que era uma obra de Deus porque ele trabalhou em mim por meio de sua Palavra, como ele diz que fará. No lugar disso, ele me deu um grande (e ainda crescente) amor por ela, e aumentou a alegria e satisfação em meu relacionamento com ela. Eu não desejaria que fosse de outra forma.

CONCLUSÃO

Meu encorajamento para você é encontrar uma base bíblica para a pureza, uma base bíblica para evitar a pornografia. Alguns homens podem afastar-se da pornografia por um ato de vontade. Alguns podem fazer isso construindo paredes de legalismo, e se forçando a viver dentro desses limites. Mas é melhor, estou convencido, encontrar liberdade por meio da Palavra de Deus. Precisamos combater o pecado com a verdade de Deus; precisamos substituir as mentiras em que queremos crer com o que Deus diz que é verdade. Talvez, alguns dos versos que Deus usou em minha vida ajudarão você; talvez ele ajudará você a encontrar outros. Mas, em qualquer caso, vá à Bíblia e encontre tanto o fundamento para a pureza quanto a sabedoria que pode te ajudar a cada momento.
Alguns dos e-mails mais tristes que recebi em meu ministério online vieram de mulheres, que são mais velhas que você, e talvez, com idade para ser sua mãe. Eles contam histórias de devastação completa – de maridos que se envolveram com pornografia quando eles eram jovens, e que nunca se importaram em abandoná-la. E aqui estão eles, todos esses anos depois, ainda destruindo-se e destruindo suas esposas e famílias. As escolhas que fizeram enquanto jovens ameaçam destruir suas famílias hoje. Essas mulheres, cujos maridos foram chamados por Deus a se intoxicarem com elas por toda a vida, vivem com grandes lacunas em seus corações, esperando que seus maridos se apresentem e os preencham. Poderia esta ser a sua esposa em algum momento?
O fato é que Deus não dá aos jovens passe livre para pecar; ele não permite que você viva de qualquer jeito por um tempo, e apenas escape ileso. O pecado carrega consigo consequências, quer você peque aos dezoito ou aos oitenta. Afaste-se do seu pecado hoje. Procure a liberdade. Procure Cristo.



Por Tim Challies | challies.com
Traduzido por
Josaías Jr. | iPródigo.com



domingo, 9 de maio de 2010

COMO A ETERNIDADE INFLUENCIA NAS TAREFAS DIÁRIAS DE UMA MÃE?


Eu creio que é um chamado muito elevado ser uma mãe encarregada de ensinar tudo o que puder para um, dois, ou oito filhos.

As mulheres que mais se desenvolvem e mais se deleitam nesse chamado — e que são as melhores nele — não são mulheres cujas vidas estão limitadas a suas casas. São mulheres que estão a par do mundo. Estão a par do propósito mundial de Deus. Estão a par dos propósitos definitivos de Deus na História. Estão a par de coisas na História e do alcance longínquo do mundo que Deus tem feito. E isso é parte do que elas querem construir nestes filhos. Elas querem levantar cristãos globais, cristãos mundiais.

Uma mãe se deleitará mais no bebezinho em sua frente quando ela tiver uma visão de Deus e uma visão do mundo que é grande o suficiente para admitir que seu filhinho tenha um destino à sua frente e deve se tornar isso ou aquilo.

Se ela está totalmente limitada por seu pequeno lar — sem visão para o mundo — então acho que seu cenário doméstico provavelmente irá murchá-la, e ela irá sentir que ele é pequeno e restritivo. Mas se ela o vê no contexto mais amplo de que ela é parte da comitiva missionária, acho que qualquer detalhe de sua vida pode tomar importância global; de fato, importância histórica.

Eu realmente acredito nisso. Quando eu costumava sentar para as devocionais com nossos quatro garotos em casa, minha mente não estava simplesmente: “Certo, eu tenho uma obrigação como pai: Tenho que fazer devocionais à noite.” Minha mente estava: “O que eles irão se tornar?”

Ralph Winter costumava dizer que nada tem impacto nas crianças, senão o que eles fazem diariamente. Então líamos uma revista sobre Missões diariamente, e fazíamos devocionais diariamente.

O objetivo não é apenas cumprir pequenas tarefas que os pais têm a obrigação de fazer. Antes, você está construindo homens que esperamos que um dia tenham absorvido tanto de Deus e tanto da Bíblia que isso irá moldar todo o mundo deles. E eles podem acabar indo para o Paquistão para ajudar a construir abrigos para vítimas de terremotos.


Por John Piper. © Desiring God. Website:desiringGod.org
Original:
How can eternity influence a mother's daily tasks?
Tradução:
voltemosaoevangelho.com
Permissões:
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Desintoxicação Sexual (5)

O propósito dessa série de artigos é guiar jovens através de uma desintoxicação sexual. As mensagens sobre sexo ensinadas na sociedade e, especialmente, na pornografia têm deixado uma geração inteira de homens com falsas perspectivas sobre o ato, o significado e o propósito do sexo.

No último artigo, tentamos montar juntos o princípio de uma teologia do sexo, mostrando por que Deus nos deu o sexo, por que ele nos deu o desejo sexual, e por que ele deu o desejo sexual em medidas desiguais para homens e mulheres.

Agora que vimos o que é o sexo, vamos ver o que o sexo não é, e, então, começar a mostrar que você pode amar sua esposa através do ato sexual. Agora que entendemos o significado e o propósito do sexo, somos levados a perguntar: como um marido expressa seu amor por sua esposa no quarto?

É aqui que chegamos ao que sei que provavelmente você quer ou precisa realmente saber – o que devo e o que não devo fazer na cama?Entretanto, primeiro vamos parar rapidamente para olhar o lado negativo do sexo, e ver o que o sexo não é.SEXO NÃO É…Sexo não é supremo.

Você talvez não aprenda isso desta sociedade e certamente não aprenderá da pornografia, mas sexo não é a coisa mais importante. Sexo é um bom e maravilhoso dom de Deus, mas não é algo supremo. Dentro do casamento e fora dele, há uma tendência de tornar o sexo maior do que ele é, de permitir que seja um tipo de ídolo. Nossos ídolos são sempre coisas boas a que damos muita importância. Sexo é exatamente esse tipo de coisa boa que pode ser transformada em algo muito maior. Um bom dom de Deus pode começar a usurpar a posição do Deus que o concedeu. Poucas coisas da vida levam à idolatria com uma frequência tão grande, com tanto poder, quanto o sexo. Sexo não é trivial.

O sexo é muito poderoso para que brinquemos com ele. É quase impossível alguém lidar trivialmente com o sexo e não ser atraído por ele de uma maneira mais completa.

É muito poderoso, muito cativante. Um namorado e uma namorada que começam a fazer sexo raramente serão capazes de parar, mesmo se eles quiserem muito.

Um garoto que começa a se masturbar raramente será capaz de simplesmente parar. Como você provavelmente sabe, uma pessoa que começa a ver pornografia em breve desejará ver mais e mais. É claro, isso é parte da função do sexo – Deus desejou que isso fosse atraente, desejável e quase irresistível. Mas, fora de seu contexto apropriado, o sexo é cativante, levando ao aprisionamento pelo pecado. Portanto, não devemos brincar com o sexo.

Ele deve ser inteiramente evitado fora de seu contexto apropriado e, então, totalmente recebido dentro do casamento. Não há espaço para algo mais ou algo menos.Sexo não é primariamente sobre você. Esposas podem testificar muito bem que têm um entendimento melhor deste conceito que seus maridos. Ainda assim, sexo não é, em última análise, sobre seu cônjuge.
Sexo é sobre Deus. Embora um marido possa ser motivado pelo desejo de unir-se a sua esposa e fazer sexo com ela, ele deveria, em última análise, fazer isto por obediência ao mandamento de Deus de que marido e esposa desfrutem do sexo frequentemente.

Embora uma esposa possa ser motivada pelo desejo de agradar seu marido ou evitar uma briga, sua motivação primária ou principal deveria ser obediência a Deus. Mesmo que você não tenha desejo de fazer sexo, faça por amor a seu cônjuge. Mesmo que nem você nem seu cônjuge tenham desejo de fazer sexo, façam sexo por amor à obediência a Deus.

O PROBLEMA EM FOCAR OS ATOS

Venho dizendo que a pornografia dá a você ideias erradas sobre sexo, e você está perguntando o que isso significa. Então, aqui está a grande pergunta: o que é o sexo normal? Como pessoas normais normalmente expressam uma sexualidade normal? Esse é o tipo de questão que você talvez seja tentado a perguntar, mas é provavelmente a questão errada. Normal é um alvo móvel, do tipo que pode mudar de casal para casal, cultura para cultura, tempo para tempo. A melhor questão é: qual é o propósito de Deus para o sexo? Essa é uma questão ampla, que nos levará a uma resposta que pode incluir mesmo atos particulares, e excluir outros.

Ainda assim, não desejo me prender em atos sexuais em particular, uma vez que isso talvez sirva mais para distrair que ajudar. E espero que essa questão possa nos levar de volta ao resto dessa série, construindo esta teologia da sexualidade. Se você ainda não leu esses capítulos, seria uma boa hora para parar e fazer isso.O princípio que nós, como humanos, sempre queremos perguntar é: “até onde eu posso ir?”. Mas a questão melhor, mais bíblica, quando se trata de sexo é “o que a dá prazer?”. É claro que mesmo essa boa questão deve ser perguntada com uma consciência de que existem coisas que Deus expressamente proíbe, e outras que ele expressamente ordena. Esses são limites firmes. Sexo deve ser somente e sempre entre marido e esposa. Introduzir alguém mais nesse relacionamento, seja fisicamente, ou apenas graficamente, como por meio da pornografia compartilhada, é uma perversão da natureza um-a-um da sexualidade. Sexo deve ser feito em amor, não com raiva (o que significa que um homem pode estuprar sua própria esposa, se ele se impõe violentamente sobre ela. Que violação do sexo!). Sexo, como tudo mais na vida, deve ser feito com autocontrole, não com uma ausência insensata de domínio próprio.
Dentro desses limites dados por Deus, entregues para nosso bem, existe uma tremenda liberdade. É a liberdade para explorar, descobrir, brincar, dizer “sim”, “não” ou “nunca mais”. Mas é uma liberdade que precisa ser santificada, ser feita santa, especialmente para aqueles que tiveram seu entendimento de sexo moldado pela pornografia. As coisas que supostamente estimulam as estrelas pornôs muito provavelmente não são as coisas que estimularão sua esposa ou que a farão se sentir amada e valorizada ao invés de diminuída em seu leito conjugal. Por quê? Porque as coisas que você tem visto na pornografia são coisas que foram criadas para excitar aqueles que já estão endurecidos contra o que é bom e puro. Aqueles são atos preparados para estimular o coração endurecido, não o coração amável (coloquei em itálico porque quero que você entenda, que pense sobre isso).

Você entende o que estou dizendo aqui? Muitas das coisas que vemos na tela quando assistimos pornografia não é o tipo de coisa que você deveria tentar fazer ou impor à sua esposa. Revistas e sites de aconselhamentos (cristãos e não-cristãos) estão cheios de questões sobre o que constitui um comportamento sexual normal. Quando vejo as questões que as pessoas fazem, não é difícil saber quais têm visto pornografia. As perguntas que elas fazem são essencialmente “tudo bem se eu e minha esposa realizarmos esse ato pornográfico?”.O sexo é amável.
Você vê amabilidade na pornografia ou você vê violência? O sexo é doce. Você vê doçura na pornografia que você assiste ou é algo degradante? O sexo é altruísta e doador. Mas a pornografia não é totalmente sobre conseguir e sobre conquistar? Não é sobre ter minhas necessidades satisfeitas agora? Sexo tem limites. Mas a pornografia não supõe que tudo que sinto ou qualquer coisa que eu deseje é aceitável simplesmente porque eu a desejo? A pornografia zomba dos limites.MAS EU NÃO POSSO…?Se eu fosse te dar uma lista de “faça” e “não faça”, esse seria o lugar para fazê-lo. Ou poderia escrever um longo checklist com x em algumas caixas e em outras, não. “Sim você pode fazer isso, sim você pode fazer isso, não você não pode fazer isso”. Em certo sentido, sinto que seria útil, mas ao mesmo tempo, indubitavelmente refletiria minha consciência, minhas forças, minhas fraquezas. Seria inevitavelmente legalista por um lado, e licencioso por outro. O que um casal acha abençoadamente prazeroso pode ser repulsivo para outro.
A liberdade de alguém é o cativeiro de outra pessoa. Essa é uma das estranhas realidades da maneira que Deus nos fez – eles nos fez diferentes e nos deu diferentes consciências. Portanto, há grande liberdade dentro do casamento para explorar, tentar novas coisas e desfrutar de coisas que são mutuamente prazerosas.Ao invés daquela longa, porém desapontadora e inútil checklist, deixe-me oferecer os seguintes direcionamentos e deixar que você, em algum momento, o complete com sua esposa. Aqui estão algumas perguntas úteis a se fazer.O que está em meu coração? Tudo que fazemos, seja no quarto ou em outro lugar, é motivado pelo coração. Portanto, há mais valor em perguntar “o que está em meu coração para que eu queira fazer isso?” que “esse ato em particular é errado?”. Jesus ensinou seus discípulos que é o que vem de dentro, não coisas externas, que contaminam um homem (Marcos 7).

Todas as coisas más, quer adultério ou cupidez ou imoralidade sexual, vêm de dentro. Portanto, você precisa ter um coração amável e desejar olhar dentro de seu coração para procurar sua motivação. Faça somente aquilo que é motivado pelo amor por sua esposa. Evite coisas que são motivadas por qualquer tipo de pecado.Este é o ato de um dominador ou de um servo? Você sabe muito bem que muitos dos atos dentro da pornografia são atos de conquista, não atos de amor e serviço. Você sabe que, na pornografia, o prazer do homem é geralmente bem maior e bem mais genuíno que o da mulher. Não submeta sua esposa a atos que fariam ela sentir-se como apenas um meio para um fim, que fariam ela sentir-se dominada ao invés de amada e sustentada, como se ela fosse maculada ao invés de valorizada.Isso traz prazer a um ou a ambos? Um dos propósitos do sexo é trazer prazer mútuo. Em seu melhor, o sexo permite que ambos os cônjuges deem e recebam prazer ao mesmo tempo, e por meio dos mesmos atos. O sexo é único nisto, e poderoso e satisfatório de maneira única. Pode acontecer de haver alguma desigualdade no doar e receber prazer, mas cada cônjuge sempre deveria procurar o maior prazer do outro, não de si mesmo. Nunca se agrade às custas de seu cônjuge; não cometa atos que são prazerosos para um e repugnantes para o outro.Isso perturba sua consciência ou a do seu cônjuge? A consciência é um dom especial de Deus e algo que ele nos ordena a ouvir (Tito 1.15).

Enquanto Deus nos dá a todos a mesma Lei por meio de sua Palavra, ele dá a cada um de nós uma consciência que é toda nossa. É-nos exigido que ouçamos essa consciência e não a violemos. Não viole sua consciência a respeito de certos atos, e nem engane sua esposa ao violar a dela.Você pode agradecer a Deus por isso?

É difícil agradecer a Deus por coisas que fizemos em violação à Lei ou à consciência. Ao considerar atos particulares, é importante pensar se você seria capaz de agradecer a Deus por eles. Não faça nada pelo qual você não possa agradecer a Deus.Em muitos casos, esses direcionamentos podem ser desapontadores, ao convencê-lo de que certas fantasias alimentadas pela pornografia podem não se realizar. Você descobrirá que existem coisas que você assistiu e que você gostaria de tentar, porém elas violam alguns dessas questões. Algumas coisas que são normais na pornografia são proibidas por Deus e são pecado contra ele e contra seu cônjuge.

Entretanto, se você confia em Deus, você saberá que ele te dará graça não apenas para superar – na verdade, superar a si mesmo – mas também, para encontrar prazer maior em coisas maiores e mais puras. Muitos casais comprometidos lhe dirão que, durante anos e décadas, eles encontraram grande e crescente prazer naquilo que, de acordo com a pornografia, seria um sexo bem chato. Os anos de sexo com o outro têm provado ser bem mais interessantes, bem mais atraentes, bem mais satisfatórios que qualquer prazer que eles encontrariam fazendo loucuras. Você confia, em Deus, que este pode ser o caso para você e seu noivo?PERGUNTAS E RESPOSTAS

1. Você já brincou com o sexo, despertando desejo sexual antes de tempo e contexto apropriados?

2. Qual o risco potencial de focalizar numa lista de atos quando se considera o que é permissível no sexo?

3. No artigo, eu disse que os atos que você vê na pornografia são designados para incitar lascívia nos corações das pessoas que já estão endurecidas contra o verdadeiro designo de Deus para o sexo. Você crê que isso é verdade?

4. Qual das cinco diretrizes neste capítulo se destacou mais como sendo alheia aos atos que você tem visto na pornografia?

5. Qual das cinco diretrizes fez você perceber que alguns de seus pensamentos e expectativas sobre o sexo têm sido impactados pela pornografia?

6. Você crê que uma vida inteira de sexo “normal” com um único parceiro pode ser mais gratificante e mais interessante do que atos estimulados por fantasia pornográfica?